No Olímpico

 Vou falar de uma coisa que nunca falei aqui no blog: futebol. (Tá bem, mentira... hehehe). Bom, estava eu, pensando cá com meus botões, e me dei conta de uma coisa (ajudado por algo que vi na TV também):

 O que faz com que odiemos Ronaldinho Carioca (ou Gaúcho, dependendo das fontes) e adoremos Renato Portaluppi (ou Gaúcho, dependendo das fontes)? Bem, o principal fator é que Renato marcou dois gols no jogo que resultou no maior título da história do Grêmio, o Mundial de 1983. Ronaldinho, pelo Grêmio, ganhou... o quê, mesmo?

 Bom, continuando. Renato se transferiu para o Flamengo logo após sair do Grêmio, em 1986 (se não me engano, não estou escrevendo esse texto com a Wikipedia aberta). MAS, aí está a diferença. Quando saiu, deu uma entrevista falando: "Sou gremista, gosto muito do Grêmio, mas... tive que sair". Bom, alguma vez alguém ouviu o Ronaldinho falando que era gremista? Na única vez que ele falou algo perto disso, disse também que jogaria DE GRAÇA pelo Grêmio. Sério? DE GRAÇA? Bom, teve chance de fazer aquilo que um dia disse que poderia fazer. Ainda mais, tinha ganho milhões de euros, tinha mais condições de jogar de graça do que nunca. Renato não ganhou tanto dinheiro como o Carioca. Mas aposto que, se tivesse ganho, não teria hesitado em voltar pro Grêmio pra encerrar a carreira, até de graça mesmo. 

 Por último, justo Ronaldinho, aquele que tinha tudo pra ser o maior gremista da história do Grêmio, era com certeza a maior promessa, se perdeu pelo dinheiro e pela falta de escrúpulos. Pena.