O que será do futuro?

Desde o final do dia 31 de outubro eu fiquei com uma idéia fixa na cabeça de que deveria escrever algo sobre isso que está acontecendo no nosso país agora e que com certeza vai alterar todo o nosso futuro. Ao cair da noite do dia 31, ficou acertado que, a partir do dia 1º de janeiro de 2011, o Brasil, pela primeira vez em sua história, será presidido por uma mulher. A candidata petista, Dilma Rousseff, foi eleita com cerca de 55% dos votos contra 45% do candidato tucano, José Serra. 

Antes de mais nada, quero deixar bem claro que eu não votei em Dilma Rousseff. Cada um tem seus motivos para votar, e eu não me senti tentado a votar nela (aliás, essa é a beleza da democracia. Embora eu não tenha vivido os augúrios da ditadura, tenho plena certeza que viver censurado é uma coisa horrível). O objetivo desse post não é criticar a escolha popular, ou soltar fogos de artifício pelo meu candidato ter ganho a eleição.

Meu objetivo é refletir e fazer com que vocês, leitores, reflitam comigo: eu não sei o que será do futuro. Você sabe o que acontecerá daqui 4, 8, 20 anos? Se souber, parabéns. Conte para todos, assim podemos evitar nossos erros. Mas, caso você também não saiba, pense comigo: agora que a eleição já passou, de que adianta torcer contra? Eu votei em José Serra porque achei (e continuo achando) que ele era um candidato mais preparado que a Dilma. Mas quem me garante que o país não vai ir melhor com ela do que iria com ele? Ninguém garante também que irá melhor com ela do que iria com ele. Nada é garantido a partir de agora. A única coisa certa é que Dilma é a nossa presidente, e cabe a nós o direito de torcer para que ela faça um bom governo e o dever de fiscalizar todos aqueles que elegemos nossos representantes. Abraços, galera!